Após a prensagem, a fermentação alcoólica ocorre em tanques de aço. O vinho é fortificado por meio da adição de aguardente vínica até atingir teor alcoólico por volta de 15%, sendo então submetido à crianza biológica — trata-se de maturação com presença da flor, uma camada de leveduras que se forma na superfície do líquido e impede que ele oxide. Esse amadurecimento se dá em sistema de solera — um conjunto de barricas de carvalho é disposto em camadas; a inferior, mais próxima do solo, é chamada de solera e contém o vinho mais antigo; as demais são as criaderas, e cada uma contém vinho gradativamente mais jovem, até chegar à do topo, que é abastecida com a safra recém-vinificada. Quando a solera tem parte de seu conteúdo retirado para engarrafamento e comercialização, ela é reabastecida com vinho da criadera logo acima, e assim sucessivamente. Sua maturação é em sistema de solera. 3 anos de crianza.
O nome da vinícola é uma homenagem a Fernando III, rei de Castela e Leão, que, no século 13, retomou parte da Andaluzia do domínio muçulmano e, segundo dizem, descobriu que o solo e o clima locais eram propícios para o cultivo da uva. Foi fundada em 1972 por dom Fernando Andrada-Vanderwilde e, desde então, tem se destacado como uma das principais de Jerez de la Frontera, dedicando-se não apenas ao vinho, mas também a outros produtos que fizeram a fama dessa cidade espanhola (e da região em seu entorno), como brandy e vinagre.